quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Passividade Dinâmica

O conhecedor quer conhecer sempre mais.
Quem se une ao Todo
Conhece cada vez menos,
E não deseja nada,
E acaba não fazendo nada.
E, graças a esse não-fazer-nada,
Tudo é feito através dele.
Destarte, també um reino se constrói,
Pelo não fazer nada,
Mas é destruído pelo fazer muito.

domingo, 25 de janeiro de 2009

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Misticismo

Misticismo (do grego μυστικός, mystikos, um início de um mistério religioso) é a busca da comunhão com a identidade, com, consciente ou consciência de uma derradeira realidade, divindade, verdade espiritual, ou Deus através da experiência direta ou intuitiva.

Do livro de Jakob Böhme "O Príncipe dos Filósofos Divinos", o misticismo se define por: o misticismo, em seu mais simples e essencial significado, é um tipo de religião que enfatiza a atenção imediata da relação direta e íntima com Deus,ou com a espiritualidade, com a consciência da Divina Presença. É a religião em seu mais apurado e intenso estágio de vida. O iniciado que alcançou o "segredo" foi chamado um místico. Os antigos cristãos empregavam a palavra "contemplação" para designar a experiência mística.

"O místico é aquele que aspira a uma união pessoal ou a unidade com o Absoluto, que ele pode chamar de Deus, Cósmico, Mente Universal, Ser Supremo, etc. (Lewis, Ralph M)"

Mito de Dionisio

Dionísio, Diónisos ou Dioniso (do grego Διώνυσος ou Διόνυσος) era o deus grego equivalente ao deus romano Baco, das festas, do vinho, do lazer e do prazer. Filho de Zeus e da princesa Sêmele, foi o único deus filho de uma mortal.
Ocorreu que Hera, ciumenta de mais uma traição de Zeus, instigou Semele a pedir ao seu amante (caso ele fosse o verdadeiro Zeus) que viesse ter com ela vestido em todo seu esplendor, em outras versões lhe pediu que a mostrasse sua verdadeira forma. Sêmele então pediu que Zeus atendesse a um pedido seu, sem saber qual seria, em algumas versões, ela o fez fazer uma promessa pelo Estige, o voto mais sagrado, que nem mesmo os deuses podem quebrar. Ele concordou e quando soube do que se tratava imediatamente se arrependeu. Uma vez concedido o pedido teria que cumpri-lo. Ele então voltou ao Olimpo e colocou suas vestes maravilhosas (ou demonstrou sua verdadeira forma), já sabendo de o que ocorreria. De fato, o corpo mortal de Sêmele não foi capaz de suportar todo aquele esplendor, e ela virou cinzas.
Assim, Dionisio passou parte de sua gestação na coxa de seu pai. Quando completou o tempo da gestação, Zeus o entregou em segredo a Ino (sua tia) que passou a cuidar da criança com ajuda das Dríades, das horas e das ninfas.
Depois de adulto, ainda a raiva de Hera tornou Dionisio louco e ele ficou vagando por várias partes da Terra. Quando passou pela Frígia, a deusa Cíbele o curou e o instrui em seus ritos religiosos.
Sileno ensina a ele a cultura da vinha, a poda dos galhos e o fabrico do vinho.
Curado, ele atravessa a Ásia ensinando a cultura da uva. Ele foi o primeiro a plantar e cultivar as parreiras, assim o povo passou a cultuá-lo como deus do vinho.
Dionisio puniu quem quis se opor a ele (como Penteu) e triunfou sobre seus inimigos além de se salvar dos perigos que Hera estava sempre pondo em seu caminho.
Nas lendas romanas, Dioniso tornou-se Baco, que se transforma em leão para lutar e devorar os gigantes que escalavam o céu e depois foi considerado por Zeus como o mais poderoso dos deuses.
É geralmente representado sob a forma de um jovem imberbe, risonho e festivo, de longa cabeleira loira e flutuante, tendo, em uma das mãos, um cacho de uvas ou uma taça, e, na outra, um tirso (um dardo) enfeitado de folhagens e fitas. Tem o corpo coberto com um manto de pele de leão ou de leopardo, traz na cabeça uma coroa de pâmpanos, e dirige um carro tirado por leões.
Também pode ser representado sentado sobre um tonel, com uma taça na mão, a transbordar de vinho generoso, onde ele absorve a embriaguez que o torna cambaleante. Eram-lhe consagrados: a pega, o bode e a lebre.
Às mulheres que o seguiam como loucas, bêbadas e desvairadas se dava o nome de bacantes.
É considerado também o deus protector do teatro. Em sua honra faziam-se ditirambos na Grécia Antiga e festas dionisíacas.
Segundo o mito, Dionísio ordenou a seus súditos que lhe trouxesse uma bebida que o alegrasse e envolvesse todos os sentidos. Trouxeram-lhe néctares diversos, mas Dionísio não se sentiu satisfeito até que ofereceram o vinho.
O deus encheu-se de encanto ao ver a bebida, suas cores, nuances e forma como brilhava ao Sol, ao mesmo tempo em que sentia o aroma frutado que exalava dos jarros à sua frente. Quando a bebida tocou seus lábios, sentiu a maciez do corpo do vinho e percebeu seu sabor único, suave e embriagador.
De tão alegre, Dionísio fez com que todos os presentes brindassem com suas taças, e ao som do brinde pôde ser ouvido por todos os campos daquela região. A partit daí, Dionísio passou a abençoar e a proteger todo aquele que produzisse bebida tão divinal, sendo adorado como deus do vinho e da alegria.
Representa o caos primordial, a noite, o mistério, o enigma. Nunca mostra sua verdadeira face, aparecendo em forma de diversos animais.
O deus Dionísio representa em suma a vontade e o sentimento do ser humano em buscar os prazeres e mais profundamente o sentido neles, é a busca, sempre a busca. Porém em Dionísio se encontra o sentido nas alegrias e prazeres da vida, não no desapego ou privação.
Encarar Dionísio como existente, não é interpretá-lo como ser carnal e espiritual, o mais importante é saber que ele é essa vontade, é como nomeá-la e torná-la comum aos humanos ocidentais.
Ele é palpável, apenas sentindo essa vontade já se reconhece ele. Porque eu vos digo, os deuses, Deus, as coisas o universo estão dentro de nós e não se trata do cliclê e sim de que somos informação e tudo ao redor também. Não podemos confundir a decodificação das informações com a realidade, a emulação não é propriamente o objeto, apenas a emulação dele a virtualização, torná-lo tangível.
O que tão insistentemente tento falar é que prosseguirei a falar de Dionísio, porque mesmo se eu falar da inversão do subjetivo ser objetivo e vice-versa de nada adiantará para o entendimento de Dionísio e nem é meu intuito convencer ninguém e demonstra-lo.

Noções Básicas.

Antes de realmente falarmos dele e seus ensinamentos devo aqui alertar sobre alguns pontos.
Não! Dionísio não aconselha que se beba até morrer ou algo do tipo, ele sabe e conhece o sentido do ato de se embriagar e quer que você o busque, e que se o sentido estiver no fundo de uma taça de vinho que você a esvazie e o encontre.
Todos seus ensinamentos não o fazem que com você siga o mesmo caminho dele e sim que você encontre o seu proprio, pois mesmo sendo tudo uma só trilha a multiplicidade superficial é necessária no inicio da jornada.
Dionísio não faz milagres e nem curas, ele concede graças e punições humanamente normais, nada de grandes iras, ele mesmo erra e se embriaga, portanto se aproxima muito de nós, a principal diferença é que ele chegou onde outros grandes mestres chegaram atraves dos prazeres.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Tarde de domingo

A bela manhã de domingo estava se esvaindo e dando lugar aos contornos da tarde, as pessoas chegavam aos poucos para o almoço dominical nos prédios ao redor da maltratada praça.
Mas naquele começo de tarde ela parecia o ambiente ideal, utópico para dois amantes. Os beijos fervorosos se transformaram em uníssimos toques, o vento acariciava as arvores e gota a gota a chuva começou a se precipitar, lavando os dois corpos que jaziam entrelaçados pelo desejo, desejo de possuirem a alma um do outro.
O cheiro da chuva se misturou com o cheiro doce do amor e todos que se dispusessem a olhar veriam o amor acontecendo ali, ao alcance de todos. Uma metafora da natureza, uma verdade acima das outras.
A chuva acompanhava cada movimento aumentando ao passo que o amor explodia.
Carros, transeuntes, vento, chuva, beijos, libido, luxuria, amor.
Felicidade!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Cena minuto

O céu negro era de tempos em tempos iluminado por clarões que se distribuiam aparentemente de forma aleatória. Riscos amarelados o cortavam em um imenso esforço de dividir, separar. Via-se os contornos dos pédrios que melindravam perdo de tantas luzes intermitentes.
A cena chamava atenção, por sua estranha beleza, os olhos do espectador em frente sua tv mal podiam se mexer. Segundos preciosos foram despendidos naquele amalgama de imagens.
Somente a voz do jornalista dizendo: "Tropas israelenses atacam a faixa de Gaza", pôde tirar sua atenção. Ele se sentiu confuso, como uma brutalidade disposta a tirar tantas vidas humanas pode ser tão bela e única?
Certamente existe algo de belo na brutalidade.

História da calcinha

Quando estava a esfregar a calcinha de minha amada que ficou em minha casa por um desengano do destino, enxaguando-a com dedicação. Aliás ela está muito cheirosinha.
A água caia de leve em minha mão acariciando minha cútis, fui me lembrando de como minha eterna mulher gostava muito de sua textura, seu cheiro. Fiquei corado por alguns instantes.
Meu coração saltou a rebater em um ritmo quase desconhecido e pude por alguns instantes vislumbrar ela tão bela ali parada, longe de mim, de meus carinhos. Minha imaginação?
Talvez.
Mas sei que senti um calor aconchegante em meu peito, um amor descomunal, tão gostoso, tão bom que por esse momento fiquei completamente embriagado.
Quando voltei a mim estava com a calcinha na mão direita e minha mão esquerda estava em meus olhos que agora o liquido que a tocava não era mais a água turva da torneira e sim o liquido salgado que brotejava de meus olhos.

Hehe!!!


Retirado de http://www.shoeboxblog.com/

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Baudelaire

Eu te amo como se ama a abóbada noturna,
Ó taça de tristeza, ó grande taciturna,
E mais ainda te adoro quando mais te ausentas
E quanto mais pareces, no ermo que ornamentas,
Multiplicar irônica as celestes léguas
Que me separam das imensidões sem tréguas.

Ao assalto me lanço e agito-me na liça,
Como um coro de vermes junto a uma carniça,
E adoro, ó fera desumana e pertinaz,
Até essa algidez que mais bela te faz!

To seek the light

É mais fácil apagares a chama dentro de ti do que iluminar toda a escuridão

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Dois é importante.


Layla, amarei você eternamente!
"O género de liberdade mais importante, é seres verdadeiro. Trocas atua realidade por um personagem. Trocas os teus sentidos por uma atuação. Desistes da capacidade de sentir, e em troca pões uma máscara. Não pode haver uma revolução em grande-escala, se antes não houver a revolução individual da pessoa. Primeiro tem que acontecer cá dentro." [ Jim Morrison ]

Divertido desenhar!!!


Abre los ojos
Öffnen Sie Ihre Augen
Open your eyes
Apri i tuoi occhi
Abra seus olhos!!!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009