terça-feira, 29 de abril de 2008
sábado, 26 de abril de 2008
Frase da Semana do Feudo
O segredo está certo, mas incompleto, esqueceram da parte q vc tem q virar um copo de tequila e só depois pensar positivo!
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Noite no Conselho
O cair da noite a muito já havia passado, as casas vistas pela grande janela do salão aos poucos iam apagando suas velas e luminárias. O salão se estendia por muitos metros para todos os lados, sua forma circular parecia abranger todo o andar da alta torre do castelo. Suas paredes eram ricamente adornadas com sedas das cores vermelhas e ocre que disputavam espaço com as grandes tochas que o iluminavam.
No centro uma pesada mesa feita com a mais cara das madeiras encerrava em si os mais nobres do reino e também os comandantes, reis e diplomatas das terras externas. O ar pesado do ambiente parecia embriagar mais que a forte bebida servida a todos. Estavam ali reunidos há horas em busca de uma solução, a guerra se aproximava de seu fim, porém este fim seria a destruição do próprio conselho, dos humanos em si, os filhos de Intelhem Ham Ktum enfim venceriam. Eles conhecedores das maiores verdades, manipuladores hábeis da realidade, esplendidos em batalha e estratégia.
Um dia foram eles que ensinaram os fracos humanos a guerrear e viver, e agora passado centenas de anos do desaparecimento dos dois deuses protetores, eles entraram em uma sangrenta guerra, levando os dois lados a se fortificarem e ficarem fadados a viverem neste planeta morto.
O conselho era formado pelos membros que se destacaram de alguma forma na guerra, seja em batalha, magia, estratégia, ou simplesmente erguendo a cultura. Muitos oráculos dizem que estes membros são um cruzamento engenhoso entre as duas raças, feito por aqueles que conhecem o futuro e viram a autodestruição dos únicos que sobraram após a guerra dos deuses.
O grande brasão acima da única entrada do salão fazia com que muitos ali refletissem, o reino de Manticarr era o maior dos reinos humanos, e portanto, o maior alvo dos Yerktum, há muito a população do reino não agüenta as constantes batalhas que agora estão sendo travadas em seus quintais. O exercito por mais que se esforce não consegue mais rechaçar os invasores que já haviam tomado o folde ocidental e começavam a campanha de invasão seguindo pelo rio turvo, o mais importante do reino e que cortava as principais cidades.
O longo silencio é interrompido por um homem de grande estatura, muito forte, que usava um pesado elmo, acompanhado de uma bela armadura feita em bronze com dezenas de arabescos cuidadosamente acabados em ouro puro, trazia em sua cintura uma espada larga que já bebera do sangue de muitos Yerktum, nas costas um arco composto repousava na longa capa de couro curtido e em suas mão uma longa lança era usada hora como apoio, hora como ameaça.
- Hora senhores! Temos que reunir mais homens e contra atacar usando as encostas...Fazendo um gesto hábil e extremante rápido o homem golpeou o ar e prosseguiu – E flanquear nosso inimigo.
Instantes antes de o homem terminar outro se levantou, este tinha uma estatura mediana estava vestido apenas com uma túnica ocre, algumas inscrições em uma língua a muito esquecida podia ser vista em ambas as mangas. Ele lançou os cabelos para traz na tentativa de descobrir seus olhos, enxergar melhor e disse.
- Príncipe das cinco armas, eu sei que seu pai é o atual rei e compartilho de seu desespero em tentar rechaçar o inimigo, mas veja, olhe as casas, olhe além, olhe as fazendas, meu nobre general tu achas que ainda resta algum homem nestas terras que ainda não carregas uma espada e lutas sob seu estandarte?
Um constrangedor silencio percorreu o salão enquanto o príncipe das cinco armas formava a frase em sua cabeça. Então ele apoiou a longa lança no chão se debruçou sobre ela e voltou a falar.
- Oh Gran Consilleri! Então formemos uma tropa com as mulheres, com os bodes se preciso, mas não podemos deixar que avancem mais tornando nossa terra estéril, trazendo morte a nossas famílias e tristeza a nosso falecido deus.
- A luta a muito não nos serve mais, talvez devamos nos preparar para o inevitável. O Gran Consillieri se apressou em responder. Sua resposta ecoou pelo salão como um golpe de foice no trigo.
Um sujeito que ainda não tinha sido notado pelos reis estrangeiros se levantou, ele antes estava sentado no chão frio encostado na parede logo abaixo de uma flâmula que trazia algumas inscrições nela. O homem de estatura um pouco acima da média e com uma notável barriga formada nas longas festas dos dias de gloria do reino, trazia uma armadura estranha e engraçada, entendida apenas pelos mais antigos, uma armadura que a muito não se usava e uma bainha sem espada alguma.
- Grande conselho se não fizermos nada e não lutarmos então morreremos, se lutarmos...Morreremos, então que morramos com honra, e não se esqueçam destas palavras que estão logo acima de mim. O homem apontou a faixa que trazia a seguinte inscrição: “Nullus invado nostrum regnum, nullus imbibo nostrum vinum, nullus boare nostrum femina”. Que em sua tradução aproximada diz: Não invadam nosso reino, não bebam nosso vinho e não cantem nossas mulheres.
O clima pesado fora quebrado pela primeira vez, o homem voltou a se sentar com a impressão de que tinha se feito entender.
Sem demoras os Olhos que Vêem, sujeito alto, podia tranqüilamente ser líder dos exércitos com aquele porte, mas havia dedicado sua vida a compreensão das coisas, e como poucos podia ver além da visão de todos ali presentes, levantou a cabeça aos céus e disse:
- A destruição sempre esteve à porta de nossos lares, mas agora ela está presente até mesmo ao filho que ainda não nasceu, estamos em um momento delicado, onde a destruição de tudo que amamos é praticamente inevitável...Praticamente. O único passo a darmos se nosso objetivo for fazer com que o reino sobreviva é lutarmos acima de nossas forças e acima de nossas escolhas. O que lhes pergunto é, estão preparados para serem mais do que vocês mesmo?
Suas palavras ditas suavemente de modo alguma foram entendidas como provocação ou agressão, muito pelo contrario uma urra quase animal foi proferida por todos presentes.
Um ultimo urro foi dado pelo Andarilho dos Sonhos, um belo rapaz com vestias comemorativas da cor vermelha e laços presos pelo corpo inteiro, um grande cinto se multiplicava abraçando seu corpo e mostrando seu porte. Deu um gole em sua bebida e começou a falar logo em seguida:
- Os Yerktum dormem pouco, não se embebedam, não se apaixonam, sabem de verdades que estão perdidas nas mentes débeis de nossos anciões. Eles pecaram, sim pecaram quando acharam que eram superiores a tudo. Mesmo que conheçam a verdade ou qualquer outras destas antigas historias contadas a nossos filhos pelas mulheres, merecem conhecer o que nós humanos temos que eles nunca alcançaram. Honra e coragem. Armemos as esquadras e bateremos a porta de seus reinos com nossos canhões dando o sinal de que seu algoz chegou.
- Bonitas palavras Andarilho dos Sonhos, podemos jogar nossas ultimas reservas contra eles em terra na esperança de que recuem, mandar nossos heróis pelo mar e invadir a cidade Branca, enquanto nossas casa ficam vazias e destruídas pelas milícias rebeldes, dando ao Yerktum a nossa preocupação. Mantemos assim o equilíbrio colocando uma terceira força na guerra.
Quando a bela moça, a única mulher ali presente terminou, todos ficaram espantados com o pregresso conseguido nos últimos minutos. Ela trazia consigo a balança o símbolo do equilíbrio, ela a alta sacerdotisa de Manticarr, Detentora do equilíbrio.
Ouviu-se então a bela voz do Bardo da Verdade com seu longo chapéu e sua vestimenta típica dos artistas.
- Que nossas ações mereçam ser cantadas, que nossa bravura seja realçada mesmo pelos bardos do inimigo, que os humanos entendam que lutamos por todos e morremos por nós. Que em nossos corações soe a trombeta de Manticarr por mais uma vez. O que nós humanos podemos fazer contra tanto ódio?
A decisão final parecia estar cada vez mais perto de acontecer, nenhum homem mesmo que rei ou diplomata das terras externas teve a coragem de dirigir a voz àqueles magníficos seres que eram os membros do conselho, mesmo aquele que estava no chão sentado e nenhum titulo tinha, parecia enigmático. Cada membro parecia discordar e concordar um com o outro ao mesmo tempo. Um paradoxo grande demais para ser compreendido. Mesmo o Rei do reino de Manticarr que gozava do titulo: Rei das cinco armas e que um dia também fez parte daquele místico conselho não se opunha às decisões.
O homem sentado abaixo da flâmula se levantou mais uma vez e em tom serio disse:
- Então está decidido. Preparemos física e espiritualmente nosso povo para o que está por vir, nossas mulheres cuidaram daqueles que viram verões demais e daqueles que viram poucos, todos os demais homens engrossaram os exércitos que irão atacar frontalmente o inimigo, lançando-o nas terras dos rebeldes, enquanto isso nós partiremos com a esquadra na tentativa de invadir a cidade branca forçando o exercito inimigo a recuar. Que doemos nossas vidas a nossos irmãos, que morramos por algo maior que nosso ego!
- Perigo de morte? Pequena chance de sucesso? O que estamos esperando para ir?
O Príncipe da Cinco Armas declarou.
- Se estamos preparados para a derrota, então venceremos.
Declarou o Gran Consillieri.
- Que o fogo da destruição que vislumbrei não se abata sobre nós, mas que seja por nossas mãos que se abata sobre o inimigo.
Declarou os Olhos que Vêem.
- Que a verdade seja escondida nos sonhos e ensinadas por analogias.
Declarou o Andarilho dos Sonhos.
- Que vocês bravos guerreiros voltem para suas mulheres com seus escudos, ou sobre eles, nunca sem a honra.
Declarou a Detentora do Equilíbrio.
- Que nossas ações sejam dignas de serem cantadas pelos trovadores que ainda estão por vir.
Declarou o Bardo da Verdade.
No centro uma pesada mesa feita com a mais cara das madeiras encerrava em si os mais nobres do reino e também os comandantes, reis e diplomatas das terras externas. O ar pesado do ambiente parecia embriagar mais que a forte bebida servida a todos. Estavam ali reunidos há horas em busca de uma solução, a guerra se aproximava de seu fim, porém este fim seria a destruição do próprio conselho, dos humanos em si, os filhos de Intelhem Ham Ktum enfim venceriam. Eles conhecedores das maiores verdades, manipuladores hábeis da realidade, esplendidos em batalha e estratégia.
Um dia foram eles que ensinaram os fracos humanos a guerrear e viver, e agora passado centenas de anos do desaparecimento dos dois deuses protetores, eles entraram em uma sangrenta guerra, levando os dois lados a se fortificarem e ficarem fadados a viverem neste planeta morto.
O conselho era formado pelos membros que se destacaram de alguma forma na guerra, seja em batalha, magia, estratégia, ou simplesmente erguendo a cultura. Muitos oráculos dizem que estes membros são um cruzamento engenhoso entre as duas raças, feito por aqueles que conhecem o futuro e viram a autodestruição dos únicos que sobraram após a guerra dos deuses.
O grande brasão acima da única entrada do salão fazia com que muitos ali refletissem, o reino de Manticarr era o maior dos reinos humanos, e portanto, o maior alvo dos Yerktum, há muito a população do reino não agüenta as constantes batalhas que agora estão sendo travadas em seus quintais. O exercito por mais que se esforce não consegue mais rechaçar os invasores que já haviam tomado o folde ocidental e começavam a campanha de invasão seguindo pelo rio turvo, o mais importante do reino e que cortava as principais cidades.
O longo silencio é interrompido por um homem de grande estatura, muito forte, que usava um pesado elmo, acompanhado de uma bela armadura feita em bronze com dezenas de arabescos cuidadosamente acabados em ouro puro, trazia em sua cintura uma espada larga que já bebera do sangue de muitos Yerktum, nas costas um arco composto repousava na longa capa de couro curtido e em suas mão uma longa lança era usada hora como apoio, hora como ameaça.
- Hora senhores! Temos que reunir mais homens e contra atacar usando as encostas...Fazendo um gesto hábil e extremante rápido o homem golpeou o ar e prosseguiu – E flanquear nosso inimigo.
Instantes antes de o homem terminar outro se levantou, este tinha uma estatura mediana estava vestido apenas com uma túnica ocre, algumas inscrições em uma língua a muito esquecida podia ser vista em ambas as mangas. Ele lançou os cabelos para traz na tentativa de descobrir seus olhos, enxergar melhor e disse.
- Príncipe das cinco armas, eu sei que seu pai é o atual rei e compartilho de seu desespero em tentar rechaçar o inimigo, mas veja, olhe as casas, olhe além, olhe as fazendas, meu nobre general tu achas que ainda resta algum homem nestas terras que ainda não carregas uma espada e lutas sob seu estandarte?
Um constrangedor silencio percorreu o salão enquanto o príncipe das cinco armas formava a frase em sua cabeça. Então ele apoiou a longa lança no chão se debruçou sobre ela e voltou a falar.
- Oh Gran Consilleri! Então formemos uma tropa com as mulheres, com os bodes se preciso, mas não podemos deixar que avancem mais tornando nossa terra estéril, trazendo morte a nossas famílias e tristeza a nosso falecido deus.
- A luta a muito não nos serve mais, talvez devamos nos preparar para o inevitável. O Gran Consillieri se apressou em responder. Sua resposta ecoou pelo salão como um golpe de foice no trigo.
Um sujeito que ainda não tinha sido notado pelos reis estrangeiros se levantou, ele antes estava sentado no chão frio encostado na parede logo abaixo de uma flâmula que trazia algumas inscrições nela. O homem de estatura um pouco acima da média e com uma notável barriga formada nas longas festas dos dias de gloria do reino, trazia uma armadura estranha e engraçada, entendida apenas pelos mais antigos, uma armadura que a muito não se usava e uma bainha sem espada alguma.
- Grande conselho se não fizermos nada e não lutarmos então morreremos, se lutarmos...Morreremos, então que morramos com honra, e não se esqueçam destas palavras que estão logo acima de mim. O homem apontou a faixa que trazia a seguinte inscrição: “Nullus invado nostrum regnum, nullus imbibo nostrum vinum, nullus boare nostrum femina”. Que em sua tradução aproximada diz: Não invadam nosso reino, não bebam nosso vinho e não cantem nossas mulheres.
O clima pesado fora quebrado pela primeira vez, o homem voltou a se sentar com a impressão de que tinha se feito entender.
Sem demoras os Olhos que Vêem, sujeito alto, podia tranqüilamente ser líder dos exércitos com aquele porte, mas havia dedicado sua vida a compreensão das coisas, e como poucos podia ver além da visão de todos ali presentes, levantou a cabeça aos céus e disse:
- A destruição sempre esteve à porta de nossos lares, mas agora ela está presente até mesmo ao filho que ainda não nasceu, estamos em um momento delicado, onde a destruição de tudo que amamos é praticamente inevitável...Praticamente. O único passo a darmos se nosso objetivo for fazer com que o reino sobreviva é lutarmos acima de nossas forças e acima de nossas escolhas. O que lhes pergunto é, estão preparados para serem mais do que vocês mesmo?
Suas palavras ditas suavemente de modo alguma foram entendidas como provocação ou agressão, muito pelo contrario uma urra quase animal foi proferida por todos presentes.
Um ultimo urro foi dado pelo Andarilho dos Sonhos, um belo rapaz com vestias comemorativas da cor vermelha e laços presos pelo corpo inteiro, um grande cinto se multiplicava abraçando seu corpo e mostrando seu porte. Deu um gole em sua bebida e começou a falar logo em seguida:
- Os Yerktum dormem pouco, não se embebedam, não se apaixonam, sabem de verdades que estão perdidas nas mentes débeis de nossos anciões. Eles pecaram, sim pecaram quando acharam que eram superiores a tudo. Mesmo que conheçam a verdade ou qualquer outras destas antigas historias contadas a nossos filhos pelas mulheres, merecem conhecer o que nós humanos temos que eles nunca alcançaram. Honra e coragem. Armemos as esquadras e bateremos a porta de seus reinos com nossos canhões dando o sinal de que seu algoz chegou.
- Bonitas palavras Andarilho dos Sonhos, podemos jogar nossas ultimas reservas contra eles em terra na esperança de que recuem, mandar nossos heróis pelo mar e invadir a cidade Branca, enquanto nossas casa ficam vazias e destruídas pelas milícias rebeldes, dando ao Yerktum a nossa preocupação. Mantemos assim o equilíbrio colocando uma terceira força na guerra.
Quando a bela moça, a única mulher ali presente terminou, todos ficaram espantados com o pregresso conseguido nos últimos minutos. Ela trazia consigo a balança o símbolo do equilíbrio, ela a alta sacerdotisa de Manticarr, Detentora do equilíbrio.
Ouviu-se então a bela voz do Bardo da Verdade com seu longo chapéu e sua vestimenta típica dos artistas.
- Que nossas ações mereçam ser cantadas, que nossa bravura seja realçada mesmo pelos bardos do inimigo, que os humanos entendam que lutamos por todos e morremos por nós. Que em nossos corações soe a trombeta de Manticarr por mais uma vez. O que nós humanos podemos fazer contra tanto ódio?
A decisão final parecia estar cada vez mais perto de acontecer, nenhum homem mesmo que rei ou diplomata das terras externas teve a coragem de dirigir a voz àqueles magníficos seres que eram os membros do conselho, mesmo aquele que estava no chão sentado e nenhum titulo tinha, parecia enigmático. Cada membro parecia discordar e concordar um com o outro ao mesmo tempo. Um paradoxo grande demais para ser compreendido. Mesmo o Rei do reino de Manticarr que gozava do titulo: Rei das cinco armas e que um dia também fez parte daquele místico conselho não se opunha às decisões.
O homem sentado abaixo da flâmula se levantou mais uma vez e em tom serio disse:
- Então está decidido. Preparemos física e espiritualmente nosso povo para o que está por vir, nossas mulheres cuidaram daqueles que viram verões demais e daqueles que viram poucos, todos os demais homens engrossaram os exércitos que irão atacar frontalmente o inimigo, lançando-o nas terras dos rebeldes, enquanto isso nós partiremos com a esquadra na tentativa de invadir a cidade branca forçando o exercito inimigo a recuar. Que doemos nossas vidas a nossos irmãos, que morramos por algo maior que nosso ego!
- Perigo de morte? Pequena chance de sucesso? O que estamos esperando para ir?
O Príncipe da Cinco Armas declarou.
- Se estamos preparados para a derrota, então venceremos.
Declarou o Gran Consillieri.
- Que o fogo da destruição que vislumbrei não se abata sobre nós, mas que seja por nossas mãos que se abata sobre o inimigo.
Declarou os Olhos que Vêem.
- Que a verdade seja escondida nos sonhos e ensinadas por analogias.
Declarou o Andarilho dos Sonhos.
- Que vocês bravos guerreiros voltem para suas mulheres com seus escudos, ou sobre eles, nunca sem a honra.
Declarou a Detentora do Equilíbrio.
- Que nossas ações sejam dignas de serem cantadas pelos trovadores que ainda estão por vir.
Declarou o Bardo da Verdade.
terça-feira, 22 de abril de 2008
Gênese
Aqui colocarei a cosmologia do Feudo parte a parte e as antigas historias
Do inicio até as primeiras civilizações.
Parte Um – O início.
Em um tempo antes do próprio tempo onde não poderia haver inicio nem fim, havia apenas uma consciência desperta, uma consciência infinita que em sua magnitude englobava tudo que viesse a existir. A potencia para qualquer objeto, pensamento, sentimento estava contida nesta consciência, o ser repousava sobre si mesmo.
O ser era a expectativa, a essência, a matéria prima, o caldo celestial. Uma energia sem forma e tamanho, infinita e ínfima ao mesmo tempo, onde toda dualidade nasce. Na sua ausência, não existia nada, era a falta de existência, a falta do todo, o nada.
O ser foi chamado pelos povos antigos de Farakhham, um nome pelo qual os filhos do universo poderiam o chamar, e sua ausência foi titulada de Desluggart.
No ventre de Farakhham uma consciência começou a se formar, partindo da potencia e expectativa, esta nova consciência paulatinamente começou a despertar. Ao acordar e perceber que estava sozinho neste vazio de consciência, neste vazio de concreto; ele tentou romper o Todo pra que pudesse perceber por si só o que havia além daquele mundo de apenas potencia.
Com este esforço pressionando o ventre de Farakhham veio a explodir. Explodiu espalhando a potência do todo que estava contido nele preenchendo toda e qualquer lacuna do infinito, por todos os lados as partes dele foram jogadas e junto com elas a segunda consciência.
Esta que pelos antigos foi chamada de Manticcar Ha.
Com a explosão, centenas de milhares de consciências foram criadas, não como a primeira, mas fortes o suficiente para tomar pra elas o recém criado universo.
De parte da expectativa surgiu à matéria, que muito lentamente foi se aglomerando em torno das novas percepções, criando assim os planetas, os sóis, as luas, todavia havia também aquelas consciências mais caóticas e independentes que queriam correr livremente pelo universo e nelas se formaram os cometas e os asteróides.
Cada percepção foi criando sua própria visão desta nova realidade criada a partir do rompimento de Farakhham, elas interagiam umas com as outras e desta interação nasceram às órbitas e movimentos estrelares, com a percepção destes novos deuses a realidade foi se moldando e se construindo.
O ser antes dono do todo e única consciência chorou, ficou triste por agora conter tão pouco nele. Depois da tristeza veio a fúria não só por aquele que dera inicio a tudo, mas também por todos outros que foram criados sem que ele permitisse.
No auge de sua fúria Farahham criou um modo pra que algum dia tudo retornasse a Ele, pra que tudo que fora criado do Todo se desgastasse e viesse a virar expectativa novamente, e esse modo foi o tempo. Ele instalou o tempo no universo.
Passaram-se bilhares de anos e nenhuma outra consciência havia sequer ouvido falar de Manticcar Ha, daquele que despertara tudo.
Os outros os antigos chamaram de Aposthir Ham Kkarrs.
E um deles o mais sábio, na tentativa de encontrar a primeira percepção, aquele que saberia como reverter o tempo, criou uma raça de seres conscientes. E para que pudesse haver muitos ele diminuiu o poder de suas percepções.
Não entendendo completamente os objetivos dele muitos outros Aposthir Ham Kkarrs tiveram ciúmes.
O mais sábio deles foi chamado Intelhem Ham Kctum.
Eles tinham seu mundo, mas não tinha seus súditos, e então cada um deles povoou seus corpos, com seres que fossem sua imagem e semelhança, apenas mais fracos pra que pudessem ser muitos. (até aqui revisto)
O universo viu uma explosão de vida, por todos os cantos os mundos as estrelas foram sendo povoadas pelos mais diversos seres. Seres estes que compartilhavam de um detalhe em comum, estavam presos na matéria e no tempo. Por mais que seus patronos se esforçassem eles nasceriam e morreriam.
O povo de Intelhem Ham Kctum vasculhou cada espaço que estava a seu alcance, e eles progrediam para poderem ir mais longe e cada vez mais longe.
Chegaram até mesmo tocar o extra-tempo, local onde o antigo Ser residia. E por essa transgressão o Ser se levantou mais uma vez e pronunciou a todas as consciências do universo:
Todos vocês já não fazem parte de mim, não nutro raiva por vocês que não desejaram ser. Apenas nutro ódio por aquele que me rompeu. E nele nenhum de vocês tocaram, porque no final dos tempos ele será meu. Aquele que ousar tocar em Manticcar Ha despertara minha fúria cega e será punido sete vezes.
Todos os Aposthir Ham Kkarrs ficaram com medo, Ele era muito poderoso mesmo agora com pouca coisa dentro Dele.
Intelhem Ham Kctum ficou dividido, para não sofrer sanções do Ser, ele dizimou sua própria raça, decidiu que ele mesmo iria procurar pela primeira percepção. Ao começar a mover toda a matéria que se acumulara em seu torno foi rompida e expelida chocando-se com muitos de seus irmão e irmãs. Por essa atitude ele foi banido das interações planetárias.
Sozinho e alucinado ele vagou, e vagou. Seu banimento tornara a busca ainda mais árdua, e em cada minúscula parte do universo em que ele passava, adquiria mais sabedoria e mais poder. Com o passar das eras Intelhem Ham Kctun foi se tornando áspero, poderoso e implacável, para que a primeira percepção não pudesse se esconder ele destruía cada parte por onde passava. Matando seus irmãos, irmãs e suas raças.
Muitos foram suas vítimas, e poucos faziam frente a seu poder destrutivo. Então todos Aposthir Ham Kkarrs caóticos e independentes se juntaram para que pudesse parara-lo.
Eles os antigos os chamaram de Aposthir Ham Dinnas.
Esse foi o começo das sete grandes guerras entres os deuses antigos.
Do inicio até as primeiras civilizações.
Parte Um – O início.
Em um tempo antes do próprio tempo onde não poderia haver inicio nem fim, havia apenas uma consciência desperta, uma consciência infinita que em sua magnitude englobava tudo que viesse a existir. A potencia para qualquer objeto, pensamento, sentimento estava contida nesta consciência, o ser repousava sobre si mesmo.
O ser era a expectativa, a essência, a matéria prima, o caldo celestial. Uma energia sem forma e tamanho, infinita e ínfima ao mesmo tempo, onde toda dualidade nasce. Na sua ausência, não existia nada, era a falta de existência, a falta do todo, o nada.
O ser foi chamado pelos povos antigos de Farakhham, um nome pelo qual os filhos do universo poderiam o chamar, e sua ausência foi titulada de Desluggart.
No ventre de Farakhham uma consciência começou a se formar, partindo da potencia e expectativa, esta nova consciência paulatinamente começou a despertar. Ao acordar e perceber que estava sozinho neste vazio de consciência, neste vazio de concreto; ele tentou romper o Todo pra que pudesse perceber por si só o que havia além daquele mundo de apenas potencia.
Com este esforço pressionando o ventre de Farakhham veio a explodir. Explodiu espalhando a potência do todo que estava contido nele preenchendo toda e qualquer lacuna do infinito, por todos os lados as partes dele foram jogadas e junto com elas a segunda consciência.
Esta que pelos antigos foi chamada de Manticcar Ha.
Com a explosão, centenas de milhares de consciências foram criadas, não como a primeira, mas fortes o suficiente para tomar pra elas o recém criado universo.
De parte da expectativa surgiu à matéria, que muito lentamente foi se aglomerando em torno das novas percepções, criando assim os planetas, os sóis, as luas, todavia havia também aquelas consciências mais caóticas e independentes que queriam correr livremente pelo universo e nelas se formaram os cometas e os asteróides.
Cada percepção foi criando sua própria visão desta nova realidade criada a partir do rompimento de Farakhham, elas interagiam umas com as outras e desta interação nasceram às órbitas e movimentos estrelares, com a percepção destes novos deuses a realidade foi se moldando e se construindo.
O ser antes dono do todo e única consciência chorou, ficou triste por agora conter tão pouco nele. Depois da tristeza veio a fúria não só por aquele que dera inicio a tudo, mas também por todos outros que foram criados sem que ele permitisse.
No auge de sua fúria Farahham criou um modo pra que algum dia tudo retornasse a Ele, pra que tudo que fora criado do Todo se desgastasse e viesse a virar expectativa novamente, e esse modo foi o tempo. Ele instalou o tempo no universo.
Passaram-se bilhares de anos e nenhuma outra consciência havia sequer ouvido falar de Manticcar Ha, daquele que despertara tudo.
Os outros os antigos chamaram de Aposthir Ham Kkarrs.
E um deles o mais sábio, na tentativa de encontrar a primeira percepção, aquele que saberia como reverter o tempo, criou uma raça de seres conscientes. E para que pudesse haver muitos ele diminuiu o poder de suas percepções.
Não entendendo completamente os objetivos dele muitos outros Aposthir Ham Kkarrs tiveram ciúmes.
O mais sábio deles foi chamado Intelhem Ham Kctum.
Eles tinham seu mundo, mas não tinha seus súditos, e então cada um deles povoou seus corpos, com seres que fossem sua imagem e semelhança, apenas mais fracos pra que pudessem ser muitos. (até aqui revisto)
O universo viu uma explosão de vida, por todos os cantos os mundos as estrelas foram sendo povoadas pelos mais diversos seres. Seres estes que compartilhavam de um detalhe em comum, estavam presos na matéria e no tempo. Por mais que seus patronos se esforçassem eles nasceriam e morreriam.
O povo de Intelhem Ham Kctum vasculhou cada espaço que estava a seu alcance, e eles progrediam para poderem ir mais longe e cada vez mais longe.
Chegaram até mesmo tocar o extra-tempo, local onde o antigo Ser residia. E por essa transgressão o Ser se levantou mais uma vez e pronunciou a todas as consciências do universo:
Todos vocês já não fazem parte de mim, não nutro raiva por vocês que não desejaram ser. Apenas nutro ódio por aquele que me rompeu. E nele nenhum de vocês tocaram, porque no final dos tempos ele será meu. Aquele que ousar tocar em Manticcar Ha despertara minha fúria cega e será punido sete vezes.
Todos os Aposthir Ham Kkarrs ficaram com medo, Ele era muito poderoso mesmo agora com pouca coisa dentro Dele.
Intelhem Ham Kctum ficou dividido, para não sofrer sanções do Ser, ele dizimou sua própria raça, decidiu que ele mesmo iria procurar pela primeira percepção. Ao começar a mover toda a matéria que se acumulara em seu torno foi rompida e expelida chocando-se com muitos de seus irmão e irmãs. Por essa atitude ele foi banido das interações planetárias.
Sozinho e alucinado ele vagou, e vagou. Seu banimento tornara a busca ainda mais árdua, e em cada minúscula parte do universo em que ele passava, adquiria mais sabedoria e mais poder. Com o passar das eras Intelhem Ham Kctun foi se tornando áspero, poderoso e implacável, para que a primeira percepção não pudesse se esconder ele destruía cada parte por onde passava. Matando seus irmãos, irmãs e suas raças.
Muitos foram suas vítimas, e poucos faziam frente a seu poder destrutivo. Então todos Aposthir Ham Kkarrs caóticos e independentes se juntaram para que pudesse parara-lo.
Eles os antigos os chamaram de Aposthir Ham Dinnas.
Esse foi o começo das sete grandes guerras entres os deuses antigos.
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